sábado, 10 de maio de 2014

Advogada que injetou acrílico no bumbum recorda drama após passar por 69 cirurgias de correção


Nesta semana, 2 mulheres foram detidas em um salão de beleza 

por aplicações de metacrill

Quem procura uma clínica estética para fazer aplicações de metacrill no corpo, talvez não saiba que são grandes as chances de o organismo reagir mal às injeções. Na pior das hipóteses, o paciente pode morrer. Nesta semana, a Polícia Civil estourou um salão de beleza na Baixada Fluminense onde duas funcionárias, sem registro de medicina, aplicavam a substância em pacientes. Elas foram detidas e vão responder por exercício ilegal da profissão e por crime contra a relação de consumo.
As clientes que estavam recebendo o produto não quiseram gravar entrevistas. A reportagem da Record entrou em contato com a advogada Vânia Prisco, que serve de exemplo do quão mal o metacrill pode fazer. A substância, que contém acrílico em sua fórmula, deveria ser usada apenas para enxertos ósseos em doentes. Mas Vânia Prisco permitiu que uma clínica de estética aplicasse o composto para aumentar o volume de seu bumbum.
A advogada teve rejeição ao produto e passou seis meses no hospital em 2013. Ela fez 69 cirurgias para eliminar o metacrill do corpo e para remodelar as nádegas. Agora, Vânia dá um alerta para quem pensa em turbinar as curvas de uma maneira rápida e arriscada.
— É um procedimento que vai te trazer sofrimento, pode te levar a morte. Vai malhar, vai fazer alguma coisa mais saudável. O mais importante é você ser feliz e você ter saúde.
Mais de um ano após injetar o metacrill, Vânia ainda não pode fazer tudo que quer.
— Queria engravidar e não vou mais poder, vou ter que adiar um pouquinho. Eu não posso fazer esportes radicais que eu gostava por causa do atrito com o bumbum batendo.
Assista ao vídeo:

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